fim de "a semana"

Como tudo o que é mau tem felizmente um fim, chegou o final de semana da "a semana".
São quase férias, e começa-se a ter tempo para sair à rua e dar espaço a acontecimentos inesperados.
No sábado resolvemos ir até à zona portuguesa de Gentilly buscar um frango assado para um jantar à boa maneira tuga.
Assim passámos o final de tarde a deambular pela zona, coladas ás montras das lojas, maravilhadas com qualquer pequena reminiscência da cultura portuguesa. Passámos na pastelaria portuguesa, e fomos até ao canto mais recôndido para descobrir o Marinha, o "café jovem" português da zona.
O dia não podia ter acabado melhor. No final da noite, fomos a casa do Francisco, para lhe dar um beijinho de parabéns, e passámos uma bela soirrée entre pessoas que são já amigas.


Novo ano chinês
Domingo foi o ultimo dia do ano chinês, que foi intensamente ( e ironicamente) comemorado na casa de Cuba. Tive oportunidade de fazer raviollis (que pelos vistos também são tradicionais do norte da china durante as festividades do novo ano) que saíram um pouco disformes, de provar umas iguarias tradicionais chinesas, e de receber presentes =)
É uma festa realmente importante, a do ano novo para os chineses, tanto quanto fiquei a saber, requer uma semana de preparativos, para uma semana de festa.

"A Semana"

Aqui em Paris funciona assim, concentram-se todas as avaliações finais na mesma semana, a semana antes da entrega final de projecto. Para esta semana marcam-se as entregas finais e exames de todas as cadeiras do semestre, à excepção de projecto.
Por isso foi uma semana muito cansativa, no decorrer da qual dormi 3 horas por noite. E durante a qual se passaram uma variedade de acontecimentos curiosos. Em algumas frases esta semana foi a semana em que,
- Experimentei comida malaia e assisti a partes de filmes indianos no youtube

- Senti-me esperta pela primeira vez em muitos anos quando fui obrigada a redescobrir a física e a matemática para Ambiance
- O Sr. da cafetaria da maison international me ensinou, pouco educadamente, como ter bons modos ("é um café"... "um café?! Bom dia, era um café, se faz favor!!!... repita"), mas aprendi.
- Senti-me sem vida, sem passado, e perdida no mundo porque pensei que me tinham roubado o telemóvel na escola ("Soraia... eu até sei quem foi! São uns gatunos, esta malta da escola... Mas manda só um toque pa ver se tá ligado... pera...tou a ouvir alguma coisa debaixo da minha cama")
- Fiz exames sem estudar, e continuo com esperança de passar. E a partir daí a palavra "rattrapages" arrepia-me
- O mundo à minha volta parecia andar em câmara lenta
- Bebi dois cafés por dia, e olheiras descomunais predominavam na minha cara
- Valorizei ainda mais a máquina das coca-colas da residência, que uns tempos depois se transformou numa máquina de surpresas, dando tudo menos coca-colas.
(as casa-cubanas da cave, com caras de época de final de semestre)

Branca de neve

De regresso a Paris, depois de deixar Portalegre, Coimbra e Lisboa com alguma tristeza, mas bastante satisfeita por rever todas as pessoas, Paris estava assim:

na manhã seguinte...

Já não deixo Paris sem ter visto nevar

adeus 2008

Adeus ao ano em que Paris passou a fazer parte das cidades a que chamo, as minhas cidades.

...depois da meia-noite

(desarreda a mesa e dança)

...é para este lado família...
=)

Foi um adeus conjunto e maioritariamente familiar, com ambiente muito semelhante a um casamento à boa maneira timorense, onde revi pessoas que já não via há meses, pessoas que já não via há anos... e onde vi também pessoas que nunca tinha visto...

Regresso a casa

Coimbra... vista do Fórum

em casa

jantar de anos da Teresita

Paragem obrigatória no nosso querido Tropical o protesto académico marcado nas monumentais...

o D. Dinis...
nas docas, e o parque da canção ao fundo... saudades das Queimas e das Latadas
Portalegre
as meninas de sempre...

Aeroporto fantasma

São, 0h45 da manhã, do dia 19 de Dezembro, e estou no aeroporto à espera de ser tempo de tratar de tudo o que diz respeito a apanhar o avião para o Portugalinho, e surpreender toda a gente com algumas avecadas involuntárias. Apanhei o RER, não o último, para garantir, e estou pronta para passar a noite no aeroporto.

O avião é só ás 6h25

Não consigo aceder à wi-fi, e por isso o post não está a ser publicado em tempo real

Existem pessoas a dormir à minha volta

Pego novamente na minha amiga máquina, que já teve melhores dias, compreende-se, já que esta última temporada tem sido fatigante para ela, e fui dar uma voltinha pelo terminal 1 do CDG, carregada com tudo o que me pertence, porque o aviso afixado nas paredes segundo o qual existe a possibilidade de rebentarem com as minhas coisas caso se encontrem alguns minutos sem dono nas proximidades assusta-me.

No inicio a minha curiosidade achou alguma piada ao aeroporto, mas depois de deambular mais um pouco apercebi-me que é “bem tunning!” este terminal do CGD. Coisas bem bizarras existem por aqui.

Ora então o que se viu durante o passeio nocturno no terminal 1 do CGD:

Bom, eram apenas decorações natalícias, elaboradas acima do q.b

De resto, parecia um aeroporto fantasma…

(sentada no banco ao meu lado, a minha companheira de todas as ocasiões)

Estou constantemente preocupada com o voo, acho sempre que não é hoje, e que não vou para casa, que é o que mais me apetece neste momento. Sou claramente novata no que diz respeito a viajar sozinha.